Mais do que moldar o rosto, as orelhas – por vezes – passaram a dominar o visual com o ressurgimento de brincos enormes. No entanto, assim como a pele das mãos, elas revelam sinais da idade – e o poder da força da gravidade – por meio de furos alongados, manchas marrons e flacidez. E muito se engana quem pensa que a área não requer tratamentos. Pelo contrário, a pele mais dura da superfície pode lidar com recursos que vão do laser, peeling ao preenchimento.
Ainda assim, se você passou anos com brincos que mais parecem candelabros pesados, é bem provável que seus lóbulos estejam seriamente esticados e além das capacidades de seu creme antienvelhecimento. A boa notícia é que existe uma correção rápida no consultório que pode auxiliar no combate a queda, como acontece em outras partes do seu rosto. Trata-se da aplicação de ácido hialurônico.
Conforme explica a médica dermatologista Letícia Bortolini, o preenchimento da região está se tornando cada vez mais popular em todo mundo. “Essa é uma maneira rápida de aumentar a área e levantar os lóbulos frouxos. Isto, ao injetar em pequenos pontos ao redor do furo em que se usa o brinco. As aplicações evitam que os lóbulos delicados rasguem e proporcionam amortecimento extra para joias pesadas – queridinhas de muitas mulheres”, comenta.
A médica dermatologista destaca que o procedimento é praticamente indolor. “Preencher com ácido hialurônico é simples e eficiente. Em cinco minutos, você já percebe a diferença. A injeção faz com que um novo par de brincos lindos e robustos fiquem em linha reta, o que proporcionará às orelhas a energia necessária para usá-los durante toda a noite. Até porque a área fica mais firme e grossa. E, claro, resolve-se um problema particularmente irritante”, ressalta.
Letícia Bortolini complementa que a aplicação requer retoques uma ou duas vezes por ano. “O efeito é temporário e a manutenção deixa um aspecto bem natural. É um ajuste sutil e quase não há contraindicações. Certifique-se de procurar um profissional que tenha expertise no assunto”, sinaliza.
De acordo com a médica dermatologista, vale lembrar que as orelhas passam pelo processo de envelhecimento assim como outras regiões de corpo. “Não irão permanecer rechonchudas e macias quanto um pêssego para sempre. Quedas e afinamentos são naturais. Por vezes, as pessoas sentem que estão tão finas quanto um papel e prontas para rasgar. É devido a perda natural de colágeno e elasticidade”, alerta.