MELASMA: AVALIAÇÃO CLÍNICA E CUIDADOS PODEM PREVENIR AS MANCHAS

Entre as manchas na pele mais comuns, o melasma afeta diretamente a qualidade de vida das mulheres. Estimativas apontam que, todos os anos são registrados 150 mil casos da doença, que geralmente se manifesta no rosto das pessoas atingidas. Intimamente ligadas ao sol e a fatores emocionais, diversos tratamentos podem ser aplicados para minimizar as manchas, mas é fundamental que haja uma avaliação clínica. 

O grande problema é que estimativas apontam que apenas duas em cada 10 mulheres afirmam se consultarem com um dermatologista. O número, alarmante, foi divulgado por uma empresa de produtos médicos, mostrou que 70% das mulheres ouvidas buscam conselhos com consultoras de vendas de produtos de beleza, ao invés de receber conselhos e indicações de médicos.

O melasma se caracteriza como uma hiperpigmentação da pele, que resulta na formação de manchas escuras e formato irregular. Ele tem como causas mais comuns fatores genéticos, exposição solar e aspectos hormonais. “Há também as questões emocionais e o estresse. Literalmente, o emocional fica à flor da pele”, explica a médica dermatologista, Letícia Bortolini.

Embora geralmente as manchas surjam no rosto, mais especificamente nas áreas das bochechas, testa e buço, há a possibilidade de que apareçam no pescoço e no braço. “Como são áreas geralmente expostas, as mulheres que sofrem com o melasma têm sua autoestima afetada, agravando o problema”, pontuou a médica.

Infelizmente, destaca Letícia Bortolini, não há cura para o melasma. “No entanto, felizmente, há tratamentos e procedimentos que controlam as manchas, minimizam os sintomas. É preciso tomar certos cuidados e por isso é fundamental a busca por um profissional capacitado”. Entre os perigos estão o uso de tratamentos invasivos que podem, ao invés de melhorar, piorar a situação, caso de determinados lasers, por exemplo.

Mesmo com fatores hormonais e emocionais impactando a formação do melasma, cuidados simples podem evitar a formação das manchas. “É importante o uso do filtro solar, lembrando sempre da reaplicação. Também é preciso usar proteções físicas como chapéus, tomar cuidado com o mormaço, uma vez que ele também contribui, e conversar com um dermatologista, que pode indicar os produtos mais apropriados para cada pessoa”, finalizou Letícia Bortolini.

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